Quem deseja realizar a graduação nos Estados Unidos, onde estão algumas das melhores universidades do mundo, deve saber que o processo de candidatura é completamente diferente do brasileiro. Enquanto aqui os candidatos fazem apenas uma prova (vestibular); lá, essa seleção é chamada de holística, pois avalia o estudante como um todo, incluindo suas paixões, interesses e conquistas além da sala da aula.
Para se candidatar a uma vaga, é preciso realizar provas que medem raciocínio lógico e verbal (SAT ou ACT) e proficiência em inglês (TOEFL ou IELTS), além de enviar às universidades histórico escolar do ensino médio, cartas de recomendação, redações (essays) e um personal statement (texto em que você conta quem é).
Para chegar aos aprovados, os admissions offices (profissionais responsáveis pela admissão) realizam uma série de etapas eliminatórias. A última, de onde sairão os nomes dos aceitos, consiste na análise em grupo das candidaturas. “Antes dessa reunião, o número de candidatos já foi significativamente reduzido e ficaram apenas os mais competitivos”, afirma Katie Fretwell, do setor de admissões do Amherst College.
Neste ano, dos 8.566 estudantes que tentaram uma vaga no Amherst College, apenas 1.176 foram aceitos (13%). Veja a seguir no vídeo (em inglês) o que acontece na sala de admissões:
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