Olá, pessoal! Meu nome é Carlos Henrique Castro e fui selecionado em 2016 para cursar mestrado de Engenharia Elétrica em Auckland. Para isso, recebo uma bolsa de estudos do MFAT (Ministry of Foreign Affairs and Trade), que cobre todas as despesas que tive desde minha saída do Brasil até quando eu retornar. Entre as despesas cobertas, estão passagens aéreas, aluguel, alimentação e seguro-saúde, além do curso em si. Ou seja, nossa única preocupação é a de estudar e tirar boas notas. Hoje, vou compartilhar um pouco da minha experiência como estudante na Nova Zelândia e bolsista.
Como funciona o ambiente acadêmico
O ano acadêmico na Nova Zelândia é bem semelhante ao brasileiro. Divide-se em dois semestres, com três meses de aula em cada um. Em todas as matérias, além das aulas presenciais, é sugerida uma quantidade de horas extra de estudo, para que o aluno possa aprender melhor todo o conteúdo.
O que mais difere a vida de estudante na Nova Zelândia da experiência no Brasil são as salas de aulas, tão multiculturais. O país tem atraído estudantes do mundo inteiro, devido à qualidade do ensino oferecido – então, não se assuste se, na sua sala, houver mais colegas estrangeiros do que locais.
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As salas de aula mais novas são projetadas de forma a proporcionar que os alunos estejam sentados sempre em grupos, próximos uns aos outros. É bem diferente das carteiras individuais tradicionais encontradas no Brasil.
Vida de estudante na Nova Zelândia, além das disciplinas
Além do ensino de qualidade, a possibilidade de morar em outro país e aprender algo que possa ser aplicado no Brasil é o que, acredito eu, gera mais valor ao programa do MFAT.
A vida aqui é bem tranquila, mesmo em Auckland, maior cidade do país – que mais se parece com uma cidade do interior brasileira. Em feriados e fins de semana, a população aproveita para se aproximar da natureza e se conectar com o meio ambiente, e há sempre opções de passeios e lugares para visitar.
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Outra experiência da vida de estudante na Nova Zelândia que me marcou foi a qualidade do sistema público de saúde. Durante uma viagem que fazia com minha namorada, sofremos um acidente grave na estrada e fomos muito bem tratados durante todo o processo de recuperação. Desde a agilidade no resgate, com helicóptero e ambulâncias, até o atendimento hospitalar, com centros cirúrgicos bem equipados, médicos e enfermeiros capacitados e treinados para tratar cada paciente como se fosse um membro da família.
A saúde pública é um exemplo do que ainda temos o que melhorar em nosso país e a bolsa ofertada pelo MFAT serve justamente para isso. Cabe a nós, bolsistas, a responsabilidade contribuir de alguma forma com o desenvolvimento do país, ao regressar ao Brasil. Estudar, se dedicar e conhecer novas realidades, que vão elevá-lo como pessoa e como profissional.
Sobre o autor
Sou Carlos Henrique Marciano Rodrigues Castro, mineiro natural de Piumhi, criado na cidade de Tucuruí no Pará. Formado em Engenharia Elétrica pela UFMG, atualmente cursando Mestrado de Engenharia Elétrica pela Auckland University of Technology. Bolsista pelo New Zealand Ministry of Foreign Affairs and Trade (MFAT).